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Blog da HashInvest

Porque a Criptomoeda não tem volta

Postado em 02/07/2018

Nome do Autor luis

Dediquei o texto da semana passada a detonar o Blockchain e esse texto é uma sequência natural daquela argumentação.

Para recapitular (ou resumir para quem não leu) o grande argumento é que a beleza dessa coisa toda de Criptomoeda não é o blockchain em si, a beleza está no fato de não ser necessário confiar em um terceiro para armazenar um registro em banco de dados (o tal blockchain).

O idioma inglês tem uma palavra ótima para isso, “trustless”, que significa “sem confiança” no sentido em que não é necessário confiar em alguém. Como em português isso gera uma percepção horrível de que o negócio não é confiável, inverto a lógica e chamarei de “rede de confiança” no sentido em que ela é confiável por sí, onde o código fonte é a lei.

E porque o surgimento da tal “rede de confiança” é lindo, belo, inovador, e (a palavra que mais odeio no dicionário nerd moderno) disruptivo?

Simples e óbvio! Porque redes de confiança tem a possibilidade de colocar em xeque-mate os monopólios centralizados. Vamos ao raciocínio de hoje…

Amamos o Netflix, o Uber, o Booking, o AirBnB, o Spotify e por ai vai a lista das tech-stars sem as quais nossa vida hoje em dia ficaria pior. E o que essas gigantes da tecnologia tem em comum?

São monopólios centralizadores dos quais somos dependentes e via de regra, não estamos nem aí com o fato de serem monopólios centralizadores, afinal, pedir um taxi é um parto sem o Uber, alugar uma casa de temporada sem o AirBnB é uma epopéia, o Spotify e o Netflix foram os grandes responsáveis pela redução do até então crescente índice de pirataria ao redor do planeta.

Até ai tudo muito bem, então qual é o potencial problema?

Invariavelmente na história da humanidade o dono do monopólio centralizador não resiste às tentações dos poderes a ele concedidos e mais dia menos dia haverá algum tipo de censura.

O Google, Facebook e Twitter censuram deliberadamente a minha atividade. Não posso anunciar Criptomoedas nessas redes. O escândalo da Cambrige Analytics mostrou que o Facebook vai decidir (quem pagar mais é claro) quem será o próximo presidente do Brasil nas eleições de Outubro (desculpe, mas não, não será a Globo dessa vez, kkkk).

Acho ótimo o Netflix usar algoritimos para me sugerir o que eu devo assistir, mas me incomoda o fato de que o mesmo Netflix pode decidir o que eu NÃO vou assistir (nem que eu queira). Imagine o Uber decidindo para onde você NÃO pode ir nem que você queira?

Não são realidades nem tão distantes e nem tão imaginárias e lunáticas quanto possam parecer (basta ver a barbeiragem que o Spotify fez banindo o “discurso do ódio”… meia playlist de Rock ficou fora do ar por alguns dias).

E o seu bolso?

Ninguém usou e abusou mais do poder do monopólio centralizador do que os Bancos! Os bancos censuram os serviços financeiros que eles deveriam democratizar.

Bancos escolhem quem é cliente bom e quem é cliente ruim. Bancos impõe restrições para você sacar mais de 1 mil reais no caixa automático ao mesmo tempo que lavaram 400 milhões de dólares para o PCC somente em 2017.

Nos Estado Unidos, uma transferência ACH (equivalente a nossa TED) leva até 5 dias úteis (propositalmente atrasado). Aqui no Brasil a TED que te cobram 15 pilas sai marginalmente por ZERO para qualquer banco conectado ao SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro), ou seja, todos os bancos.

HSBC é lider em lavagem de dinheiro mundial (Fonte: Swiss Leaks), aqui no Brasil Itaú e Bradesco tremem diante da eventual delação de Antônio Palocci. Na Austrália, nessa semana, o maior banco do país foi autuado por… lavagem de dinheiro.

Como consequência maior dessa lambança toda (tudo, absolutamente tudo nessa vida tem limites) surge o Bitcoin, justo no auge de uma crise extremamente aguda vivida em 2008.

O Bitcoin liberou o mundo dessa censura dos bancos e dos governos sobre o dinheiro das pessoas comuns – e cresceu às margens e debaixo dos olhos de governos, bancos e reguladores a ponto de não ter volta, afinal, o Bitcoin é uma rede de confiança e hoje, computacionalmente falando, difícil de desligar.

Redes de confiança burlam a censura e libertam seus usuários de monopólios centralizadores.

Aviso ao Uber, Netflix, AirBnB e companhia. Usem seus poderes com responsabilidade e ninguém vai se importar com seus monopólios centralizadores, ficaremos até felizes em pagar sua justa remuneração por excelentes serviços.

Caiam na tentação da censura e vejam o florescer de alternativas rodando sobre redes de confiança, paralelas e incensuráveis (mesmo que tecnicamente não sejam melhores).

Assim como o Bitcoin libertou o dinheiro da censura dos bancos e dos governos, você pode ver que começam a nascer outros sistemas baseados em redes de confiança:

– O Steemit é uma rede social que nasce para te libertar da censura do Facebook.

– O Ethereum promete contratos livres de censura.

– O Storj e o SIA são sistemas de armazenamento livres de censura.

O único jeito do Bitcoin e das Criptomoedas sumirem seria os governos e bancos voltarem atrás com impostos, corrupção, tarifas, restrições, securitização de crédito, derivativos em excesso, etc etc etc… te libertarem da jaula onde financeiramente fomos presos, ou seja, não existe a menor possibilidade.

Tenho um palpite forte que propaganda anti Criptomoeda por parte de Governos e bancos ainda vai crescer muito (muito mesmo) e que será um enorme tiro que vai sair pela culatra.

Considere-se um privilegiado em ter acesso ao Bitcoin e as Criptomoedas enquanto somos menos de 2% da população, com preços extremamente descontados e convidativos. Desculpe parecer um disco riscado, mas essa é uma oportunidade única em nossas vidas.

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A governança de uma rede descentralizada

A governança de uma rede descentralizada

Nessa segunda metade de setembro foi decidido que a próxima atualização da rede Ethereum, chamada Pectra, será menor do que inicialmente planejada. No caso, decidiu-se por postergar a implementação de algumas funcionalidades tidas como muito complexas. 

Ao ler a notícia sobre essa mudança de planejamento, fiquei me perguntando quem tomou essa decisão e como foi o processo. Isso porque, assim como as transações, a governança da rede Ethereum também é descentralizada. Ou seja, não existe um CEO que escolhe quando e quais mudanças vão ocorrer. Por isso, fui tentar entender como e quem determina o destino desta rede. 

No caso, as atualizações que vão ao ar no Ethereum são decididas através de um processo colaborativo e transparente que envolve toda a comunidade. Este processo tem as seguintes etapas: 

  1. Propostas de Melhoria do Ethereum: Qualquer pessoa pode sugerir mudanças criando um documento chamado EIP, sigla que em português significa Proposta de Melhoria do Ethereum. Este documento descreve as especificações técnicas e a justificativa para a alteração. 
  2. Discussão Comunitária: A EIP é revisada e discutida pela comunidade, incluindo desenvolvedores, pesquisadores e outros interessados. Esta discussão geralmente ocorre em fóruns como ethresear.ch, Ethereum Magicians e no servidor Discord de P&D do Ethereum. 
  3. Construção de Consenso: Através dessas discussões, a comunidade trabalha para chegar a um consenso sobre a necessidade das mudanças. Este processo envolve abordar quaisquer preocupações e refinar a proposta. 
  4. Aprovação Formal: Uma vez que há um amplo acordo, a EIP passa por um processo de aprovação mais formal, que pode incluir votos dos interessados e revisões técnicas adicionais. 
  5. Implementação: Se aprovada, as mudanças são implementadas em uma futura atualização da rede. Essas atualizações são agendadas e comunicadas com antecedência para garantir uma transição suave. 

Pode parecer um processo burocrático, mas todo cuidado é pouco quando se modifica uma rede estável, que funciona 24/7 e que movimenta bilhões de dólares por dia. Em sistemas assim, qualquer alteração precisa ser meticulosamente testada e comunicada aos interessados com bastante antecedência.  

Neste sentido, a comunidade da rede Ethereum tem conseguido ser consistente em seguir o processo citado acima e em entregar novas funcionalidades com segurança. Por exemplo, há alguns anos (em 2021), reformularam toda a rede e a migração levou poucos minutos. Desde então, novas atualizações têm sido lançadas normalmente uma vez por ano.   

Seguindo estas diretivas, a atualização Pectra deve ir ao ar no primeiro semestre de 2025 com provavelmente oito EIPs, que devem otimizar o armazenamento de dados e melhorar a forma de armazenamento dos Ethers. 

Você é um investidor racional?

Você é um investidor racional?

Quão racional é você quando o assunto é cuidar do seu dinheiro? Se você assina essa newsletter é porque no mínimo tem algum interesse no tema investimentos, preservação patrimonial e soberania sobre seu dinheiro.

Esse texto não é em hipótese alguma uma recomendação de investimento ou uma carteira recomendada, mas é um exercício válido para a sua reflexão do que você está fazendo com o seu dinheiro e o planejamento que faz para seu futuro.

Antes de começar a responder as perguntas objetivas abaixo, responda a si mesmo se você se autoconsidera um investidor racional e se a sua carteira de investimentos é concentrada em alguma classe de ativos ou em algum ativo em especial. Não precisa ser ferrinho de dentista, mas veja se a sua carteira reflete minimamente ao seu racional (que deve ser utilizado para responder as perguntas abaixo):

  1. Você acredita que existe uma fórmula secreta para ficar rico sem esforço e nem risco?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você acredita que empresas estatais listadas em bolsa são livres de influência dos governos e que ela prioriza no retorno ao acionista?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você acredita que governos por terem o monopólio da “impressão” de dinheiro podem gastar mais do que arrecadam indeterminadamente que nunca deixarão de pagar as suas dívidas em dia?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • A inflação medida pelo IPCA reflete bem a inflação que você sente no seu bolso dia após dia?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você fica feliz quando quer movimentar um determinado valor da sua conta corrente em uma determinada emergência e o banco pede para você comparecer pessoalmente na agência ou esperar 24 horas para poder realizar a transação?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você acredita que os gestores de fundos de investimentos nunca incluem “títulos podres” no meio das carteiras dos fundos para beneficiar terceiros que não aos cotistas daquele determinado fundo?

(  ) SIM

(  ) NÂO

  • Você acredita que o gerente do seu banco ou agente autônomo de investimentos faz as indicações para você aplicar seu dinheiro baseado em seu perfil de investidor e não com base nos produtos que mais irão gerar comissões ao vendedor?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você acredita que é normal as recomendações de investimentos de longo prazo (para alguns anos no mínimo) mudarem todos os meses e isso não ocorre para manter os clientes girando as suas carteiras pagando mais e mais comissões para o banco ou corretora?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você acredita que a lei da oferta x demanda é uma balela e que a escassez da moeda não influencia em seu valor?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  1. Você acredita que as moedas fiduciárias (como Real e Dólar por exemplo) tem lastro e coisas que já aconteceram no passado como Plano Collor, confiscos, não pagamento de precatórios entre outras são impossíveis de acontecer nos dias de hoje?

(  ) SIM

(  ) NÃO

Podia fazer muitas outras perguntas para cobrir mais e mais ativos e classes de ativos, mas a ideia é que em 10 perguntas você reflita se a sua carteira de investimentos é compatível com aquilo que você acredita… vamos para as respostas:

  1. Se você respondeu sim, você é um forte candidato para “investimentos” em fraudes como pirâmides. Se você respondeu não e for racional não colocaria nenhum centavo sequer em ofertas tentadoras que são boas demais para serem verdades ainda mais sem risco ou esforço e com garantias de resultados.
  2. Se você respondeu sim você deve concentrar seus investimentos em empresas estatais como Petrobras por exemplo, entretanto caso leia jornais deveria saber o qual prejudicial é a interferência recorrente dos governos em suas empresas e sabendo disso seria racional e prudente se manter afastado desses ativos.
  3. Se você acredita no governo e no papai noel e respondeu sim, mandando para o espaço todos os testes empíricos da responsabilidade fiscal sobre o crescimento e a inflação do país enfie seu dinheiro em títulos públicos para 2050 e não tem mais nada a temer. Já se respondeu não teria um medinho dos títulos públicos em especial os de longo prazo.
  4. Se você respondeu SIM, se entupa de títulos atrelados ao IPCA e me escreva para contar em qual parte do universo você vive. Se respondeu NÃO seria muito preocupante atrelar boa parte dos seu patrimônio em um índice que não representa a sua realidade.
  5. Se respondeu SIM deixe todo seu dinheiro no banco que impede você de utilizar o seu dinheiro mesmo que em uma emergência e isso pela sua própria segurança. Sim existem alternativas caso tenha respondido não.
  6. Se você respondeu SIM, relaxe e nem precisa confiar na gestão do seu fundo. Pode abrir o app do seu banco ou corretora e escolher qualquer fundo da cor que mais gostar.
  7. Se você respondeu SIM imagino que siga à risca as indicações do seu gerente ou do seu agente autônomo, certo? Agora se respondeu NÃO seria muito estranho seguir cegamente essas indicações.
  8. Se respondeu SIM é porque acredita que os fundamentos para o longo prazo são firmes e embasados no angu e, portanto, é natural que mudem todos os meses mesmo que isso acarrete em elevados custos em taxas, comissões e corretagens para você. Se respondeu NÃO e mesmo assim fica girando a sua carteira que tem foco no longo prazo parece que tem algo irracional na sua cabeça.
  9. Se você respondeu SIM e não tem interesse em descobrir a verdade, enfie seus reais embaixo do colchão. Só não vale ficar triste que o dinheiro de toda a sua vida não vai dar para comprar uma garrafa de cachaça na aposentadoria para afogar as mágoas.
  10. Se você respondeu SIM, deixar TODO o seu patrimônio disponível para as vontades dos governos não é uma preocupação.

Se você respondeu NÃO para uma ou mais perguntas acima, não seria racional deixar o Bitcoin e o Hash5 de fora da sua carteira. Quanto mais NÃOs você respondeu, mais racional seria o aumento e concentração da sua exposição ao Bitcoin e Hash5.

E aí, você é um investidor racional?

O que em que o Bitcoin se tornará inútil

O que em que o Bitcoin se tornará inútil

A pujante economia alemã acabou de apresentar mais um PIB de fazer o queixo do mais cético cair. As exportações de carros e maquinário de mecânica de precisão disparam e garantem o vigésimo quinto trimestre de crescimento.

As políticas francesas de fronteiras fechadas e tolerância zero com a imigração ilegal se tornaram um exemplo para a Europa, e passados mais de 10 anos do fim da cruzada contra os fazendeiros e o abandono da histeria climática, o continente é hoje autossuficiente em comida.

Além da Alemanha e França, Espanha, Itália, Polônia, Áustria e demais economias relevantes prosperam com a abundante energia nuclear, barata, eficiente e segura, que foi o motor da industrialização bem-sucedida do velho continente.

A juventude tem emprego e perspectiva, abundância de comida e energia. Dentro desse cenário o que ninguém imaginava se tornou realidade, a reversão da crise demográfica. Mulheres jovens grávidas de seus terceiros e quartos filhos sendo essa a mola propulsora da revigorada indústria da construção civil que não mostra sinal de desaquecer.

Vendo sua hegemonia em risco com a nova renascença Europeia, os Estados Unidos colocaram o plano de superavit em curso.

Austeridade e eficiência foram as palavras de ordem nos anos que se sucederam. Uma lei aprovada que prevê a prisão de 20 anos em regime fechado sem direito a condicional para congressistas que entregassem déficits a partir da estabilização da dívida, hoje abaixo de USD 10 Trilhões e caindo a passos largos foi o incentivo necessário para a tão sonhada renovação do quadro político americano.

Políticos de carreira com décadas de senado e congresso, viciados em dívidas renunciaram voluntariamente a suas carreiras, com medo da prisão.

A dívida está sendo paga e novas emissões de Tesouro não serão necessários pelo décimo segundo ano consecutivo. A inflação é literalmente zero e o benefício da redução de preços trazidos por eficiência e tecnologia que antes eram chamamos de deflação, hoje chegam aos bolsos das famílias.

Se tornou obvio que tecnologia e eficiência reduzem o custo de vida e deixaram de ser usados como muletas para artificialmente expandir o volume de dinheiro, fazendo que com a grande população não percebesse os preços crescentes.

Tanto na américa quanto na Europa, subsídios e o dinheiro de graça para populismo não são mais necessários, e pelo contrário, distribuir dinheiro sem que exista fonte de financiamento é crime.

Há um consenso que tanto o FED quanto o BCE devam ser extintos após o pagamento da dívida, em menos de uma década.

Os impostos são decrescentes a medidas que as economias prosperam. É necessário um percentual cada vez menor de contribuição das populações para manter estados mínimos e eficientes.

A prosperidade encolheu os estados. As pessoas pagam por suas escolas, hospitais, transporte e ainda sobra para poupar. Não há mais brechas para a corrupção.

Localmente, o Brasil vive seus primeiros dias após se restabelecer do colapso. A austeridade em terras locais não veio por bem, veio por mal.

Revoltados com a inércia das lideranças locais, protestos tomaram as ruas diuturnamente por meses. A classe empresarial se uniu e absolutamente nenhuma DARF foi paga. Todas as trocas e compensações financeiras foram feitas fora da moeda estatal.

Para conter a potencial revolta de militares e do judiciário, o governo central se viu obrigado a imprimir o dinheiro para pagamento de salários do alto clero do feudo estatal, levando a nação a uma crise hiperinflacionária sem precedentes, fazendo frente a República de Weimar nos livros de história.

Com o auxílio da tecnologia, naturalmente comerciantes passaram a aceitar qualquer moeda que não fossem reais em seus estabelecimentos. No Sul, era comum ver a preferência de pequenos comerciantes de praia para receber em pesos argentinos. Qualquer coisa que não fossem reais era bem-vinda.

Tardiamente, como o de costume, diante da convulsão social não restou alternativa a não ser clonar as leis americanas.

Em um sinal de boa fé para restauração da ordem, os 11 ministros do supremo foram encarcerados. Militares, que se comprometeram a não interferir na nova assembleia constituinte que emergira do povo e concordaram em abrir mão de seu estado paralelo de justiça, educação, saúde e previdência.

Para ser constituinte foi necessário reputação ilibada, nunca ter passado pela política e ter sido responsável pela geração acumulada de ao menos 100 empregos ao longo de sua carreira.

O Brasil finalmente tem esperança de dias melhores.

De forma geral, temos um novo planeta terra.

No novo mundo, jovens anseiam em empreender.

Funcionários públicos são pouco e ganham salários de mercado.

Sintomas de pensamento socialista são tratados com acolhimento e como a doença mental, como de fato são.

Não existe censura. A liberdade de expressão é plena e as pessoas entendem perfeitamente a lei natural da causa e consequência de seus atos.

O judiciário ao redor do globo é eficiente, pois a inteligência artificial assumiu mais de 90% do trabalho de interpretação objetiva das leis e aos humanos restou o tratamento caso a caso e o bom senso que nunca será ensinado as máquinas.

Corrupção é crime capital, junto com estupro e pedofilia, os únicos casos globalmente aceitos de pena de morte.

O fim da era das dívidas artificias eternamente roladas trouxe abundância, fartura e prosperidade.

Nesse dia, o Bitcoin, caso não tenha sido um dos pilares e principais ferramentas dessa revolução, terá se tornado, temporariamente, inútil.